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“Bananas! Bananas!”


Mindelo, 28 de novembro

Começámos por procurar fruta. Conduzidos pelo Angelo, cabo-verdiano de 20 e poucos anos, fomos a um ou dois supermercados, demasiado pequenos para a quantidade de fruta que precisavamos, no total 800 peças.

Dirigimo-nos então a uma loja, espécie de minimercado, só com fruta. Entrámos e à vista estavam unicamente dez caixas com fruta. Como tradutadora do grupo, perguntei à dona da loja se nos conseguia arranjar as 800 peças.

Disse imediatamente que sim! 200 maçãs, 100 peras e 100 laranjas tratamos de imediato com uma carrinha de armazenamento que estava a chegar.

Banana, não havia suficientes. A senhora propos de imediato levar-nos ao mercado para mostrar onde há boas bananas. De repente, enquanto nos preparavamos para sair, a simpatiquissima dona da loja, foi à rua e gritou: “Bananas! Bananas!”. Uma senhora com um enorme cesto de bananas na cabeça, dirigiu-se à loja e arranjou-nos o que precisávamos. Foi incrível!

Fruta comprada, fomos ao mercado de vegetais. Cheio de gente, por vezes famílias dedicadas aos seus negócios. A lista de compras era grande e, com a ajuda crucial de duas vendedoras locais, acabámos por comprar ingredientes para cozinhar a bordo cachupa, prato tradicional cabo verdiano. Preparamo-nos para cozinhar uma bela cachupa num dos próximos serviços de cozinha!

Quando chegou ao ponto de comprar cereais e coisas várias, acabámos por entrar em dezenas de super e mini mercados, sem exagero.

Um dos primeiros, era uma loja fantástica com produtos locais: “Casa da Terra”. Compotas, sumos e frutas, tudo produzido a partir de fruta cultivada nas ilhas de Cabo Verde, a maior parte em Santo Antão. Tinham, nesta loja, uma atividade semanal muito gira – “Fruta Feia”. Vendem todas as semanas, a preços mais baixos, fruta com aspeto diferente do habitual ou com mais uma ou duas nódoas. De outra forma ir-se-ia estragar e assim é aproveitada!

Passando de um dos primeiros minimercados, para um dos últimos supermercados, deparei-me inesperadamente com um corredor cheio de Cerelac, Nestum, marmelada... Tudo coisas que representam, de várias formas diferentes, casa. Contei isto que escrevo ao Jelle, chef e líder das compras, que imediatamente disse: “Vamos experimentar!”. E trouxemos para a o barco 4 pacotes de marmelada, 3 kg de nestum de mel, 4 kg de cerelac! Foi um momento super divertido.

Poucas horas depois das compras, saímos de Cabo Verde. Estamos neste momento a atravessar o Atlantico, com marmelada, nestum e cerelac, para além das bananas e tudo o resto que comprámos nessa divertida manhã pelo mercado, mini e supermercados do Mindelo!

Mimi at Sea


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