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Twaalf, elf, tien


1 de janeiro de 2017

Tinha serviço de cozinha no dia 31 de dezembro, o que incluía a confeção da ementa de passagem de ano. Tivemos tempo livre, passamos a tarde fora do barco, falámos com as famílias, amigos e casas. Perto das 19:00, quando chegámos ao barco, o Jelle pôs-nos a par da situação da cozinha e da ideia da ementa para a noite de festa que se aproximava.

A energia e novidade de 2017 chegou ao barco às 19:00, 19:00 em Aruba, 24:00 na Holanda. A meia noite das casas deles foi aqui uma loucura. Pessoas espalhadas por todo o barco, com telemóveis, que nos foram dados para esse momento, a falar com aqueles com quem para nós, a maior parte, senão todas, as outras passagens de ano forma vividas. Famílias e amigos, sentia-se pelo barco toda essa proximidade tão simpática com casas, em harmonia com o entusiasmo por viver dai a poucas horas a nossa própria passagem para 2017!

O meu ano novo, o primeiro, o ano novo de casa, foi às 21:00. Preparámos, umas horas antes, três pacotinhos de passas para esta nossa primeira passagem de ano. Arranjei um telemóvel, fomos para a rua e liguei-lhes. Quatro minutos de conversa foram suficientes para sentir casa, viver as doze badaladas, as passas e outras pequenas tradições que marcam, ao longo dos anos, as passagens de ano. Foi ótimo!

Continuámos na cozinha. Servimos tostinhas, saladas, cozinhamos mais de uma dezena de kilos de olieboilen. Traduzindo literalmente oliebollen são “bolas de óleo”, uma massa frita em pequenas (ou grandes) esferas, semi crocantes no exterior mas leve e esponjoso no interior. É absolutamente divinal! Fritámos (e comemos) durante a noite kilos de oliebollen.

Perto das 11, o sino tocou e fomos todos para o middle deck. Tínhamos preparado nos dias anteriores a “oudejaarsconference”, a “Conferencia do ano velho”. Uma espécie decenação de pequenas situações típicas a bordo, caraterísticas divertidas dos professores e membros da tripulação que foram caracterizadas pelos alunos. Foi o máximo! Dos caraterizados ninguém sabia. só nós, os 33 alunos, e a Monique, líder do projeto em terra que passou connosco uns dias em Aruba. As reações e diversão foram únicas!

Eram, de repente, 11 e 30, estávamos a meia hora da passagem de ano e eu ainda estava de biquíni e avental de cozinha. A indumentária pensada incluía os nossos melhores outfit. Alguns de nós, decidimos fazer um circulo de trocas de outfit, que teve um resultado indiscritível por hilariante e extraordinário.

Prontos para a meia noite, distribui com a Carolina e o Jorge, os outros dois portugueses, 33 pacotes de 12 passas. Explicámos a tradição e fizemos a contagem decrescente de “Twaalf” (doze) a “Éen” (um), acompanhada com uma passa por segundo. Começámos os abraços e só se ouvia o explodir do fogo de artificio e em diferentes tons e vozes “Happy new year”. Em menos de um minuto, sem ver o início da ação coletiva, estávamos todos dentro de água. Uns saltavam do mastro, outros do deck, mas estávamos todos dentro de água, com roupa, sem roupa, com ou sem outfit formal, com os nossos ou de outros. Na água, a nadar, a sentir tudo, estávamos todos tão felizes. Estamos todos tão felizes, a viver um dia a dia que é tudo menos regular, em que cada dia é um entusiasmo total.

É maravilhoso viver este 2017, repleto de entusiasmo, sorrisos, sol e mar!

Mimi at sea


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